sábado, 18 de outubro de 2014

Estatística leva em conta os nove primeiros meses de 2014

 Foto: Divulgação

 

O Pará vem registrando uma redução gradativa dos casos de dengue. O balanço dos nove primeiros meses deste ano mostra que as ocorrências caíram 67% na comparação com o mesmo período do passado, divulgou ontem a Agência Pará. Esses dados correspondem ao décimo Informe Epidemiológico sobre a Situação da Dengue no Pará em 2014, divulgado mensalmente pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). De janeiro a 11 de outubro deste ano foram confirmados 2.543 casos da doença. No mesmo período do ano passado, 7.807 pessoas já haviam sido oficialmente diagnosticadas com a doença.
O informe chama a atenção dos profissionais de Saúde e do público em geral para a nova classificação para os casos de dengue (dengue, dengue com sinais de alarme e dengue grave), proposta pela Organização Mundial da Saúde (OMS), adotada pelo Ministério da Saúde desde março de 2014 e compartilhada por secretarias estaduais e municipais de Saúde.
Os itens substituem a classificação anterior: dengue clássica, dengue com complicações e dengue hemorrágica. “Considerando que os casos cujos sintomas ocorreram no final de 2013 têm 60 dias para serem encerrados no Sistema de Informação de Agravo de Notificação (Sinan), teremos, no decorrer deste ano, o sistema convivendo com as duas classificações”, pontua o documento.
De acordo com a Coordenação Estadual de Controle da Dengue, dos 2.543 casos confirmados, 720 deles receberam a nova classificação, sendo 695 de dengue, 23 de dengue com sinais de alarme e dois por dengue grave. Já pela classificação anterior houve 1.823 casos da doença, sendo 1.816 de dengue clássico, seis de dengue com complicação e um de dengue hemorrágico.
Os seis municípios com maior número de casos confirmados este ano são Parauapebas (502), Senador José Porfírio (271), Belém (265), Oriximiná (189), Pacajá (169) e São Félix do Xingu (168). Duas mortes pela doença aconteceram em 2014, sendo um residente em Parauapebas e outro em Oriximiná. No ano passado foram oito óbitos por dengue no Pará e, em 2012, seis.
Os dados da Sespa apontam ainda que a redução dos casos de dengue já vem ocorrendo desde 2011, quando 15.537 já haviam sido confirmados até o final de setembro daquele ano. Pela sequência, houve 13.519 em 2012, 7.807 no ano passado e 2.543 em 2014, sempre nos nove primeiros meses de cada ano.
A coordenação informou ainda que está orientando as secretarias municipais de Saúde a informarem em 24 horas a ocorrência de casos graves e óbitos suspeitos de dengue. Para a confirmação de óbitos por dengue é necessária a investigação epidemiológica com aplicação do Protocolo de Investigação de Óbito do Ministério da Saúde, que prevê exames laboratoriais específicos, por instituições credenciadas do Estado, como o Laboratório Central (Lacen), e no Instituto Evandro Chagas (IEC), que são preconizados pelo Programa Nacional de Controle da Dengue, do Ministério da Saúde, para o correto encerramento de casos graves e óbitos no Sinan.

CHUVAS
O Pará já se encontra no clima de verão, mas as chuvas continuam caindo, ainda que em menor quantidade, e o risco de contrair dengue ainda permanece. Por isso, a Sespa mantém o alerta à população sobre os cuidados necessários para prevenir a doença, como a retirada de objetos que possam acumular água nos quintais, de folhas e outros materiais, além da limpeza de calhas, para evitar que acumulem água parada, o que impede a proliferação do mosquito aedes aegypti, transmissor da doença.
Quando há necessidade, equipes da Sespa orientam os municípios para manter a doença sob controle, uma vez que não é função da secretaria estadual ir às ruas chamar a atenção da população. Essa missão é delegada às secretarias municipais, que devem executar o bloqueio imediato da transmissão, nas localidades ou bairros que notificam casos; elaborar e colocar em prática atividades de educação e comunicação, visando à sensibilização da população para o problema; articular com órgãos municipais de saneamento e limpeza urbana ações para a melhoria da coleta e destinação adequada do lixo, e manutenção das atividades de rotina no combate ao mosquito transmissor.



Fonte: Portal ORM
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