quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Casal de PM, filho, avó e tia foram achados mortos na segunda (5).Polícia diz que garoto de 13 anos matou família e cometeu suicídio.


Uma adolescente grávida teve que pagar R$ 1,2 mil para fazer o parto de emergência pelo SUS. Depois que o caso foi denunciado e o dinheiro foi devolvido. Mas o médico, que fez a cobrança ilegal, continua trabalhando na maternidade.
A adolescente Joelma Rocha, de 16 anos, chegou à maternidade Estér Gomes sentindo fortes dores e com sangramento. A médica de plantão disse que era normal e se recusou a fazer o parto. "Disseram que ainda não estava no momento, o menino ainda não estava encaixado. Aí eu tive que aguardar. Só que eu estava sentindo muita contração", conta Joelma Sousa Rocha, estudante.
Ao ver o sofrimento da esposa, Luiz Henrique conversou com outro obstetra. O médico aceitou fazer a cirurgia, mas cobrou R$ 1,2 mil. O marido de Joelma pediu dinheiro emprestado e fez o pagamento.
"Ele falou que dois salários mínimos fazia. Aí eu falei: 'pode fazer'. Aí a moça falou: 'para poder fazer esse parto só com a presença do dinheiro mostrado'. Aí eu falei: 'mas o dinheiro está em Ilhéus'. Ela falou: 'você tem duas horas de relógio, 7h30 fecha e o médico vai embora'. Aí eu peguei, liguei para o meu pai desesperado. Foi aí que ele trouxe o dinheiro e fizeram o parto", conta Luís Henrique do Espírito Santo, marido de Joelma.
Joelma foi internada pelo SUS e ficou em uma enfermaria. Na segunda-feira (05), um dia após o parto, o marido dela decidiu denunciar o médico, que trabalha na maternidade há 20 anos.
A direção da unidade apurou a denúncia e obrigou o médico a devolver o dinheiro.
"Quero deixar bem claro que a maternidade não participou dessa negociação. O médico vai sofrer uma advertência por escrito para dizer que esse tio de procedimento não é para ocorrer dentro da nossa instituição. Agora eu não posso tirar o médico do plantão porque nós não temos mais obstetras", declara José Leopoldo dos Anjos, diretor da maternidade.
O hospital tem ao todo doze obstetras. O médico Luís Leite, que cobrou pelo parto, confirma que devolveu o dinheiro e não quis gravar entrevista. A mãe e o bebê receberam alta e passam bem.

Fonte: G1


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