quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Tremor de magnitude 7,6 ocorreu na fronteira entre Peru e Brasil, diz USGS.
'Ficaram todos assustados', diz moradora de cidade acreana.

 

Tremor no Peru Terremoto Abalo Sísmico (Foto: Editoria de Arte/G1) 

Moradores de ao menos seis cidades do Acre, Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Tarauacá, Sena Madureira, Xapuri e Santa Rosa do Purus sentiram um tremor de terra, nesta terça-feira (24). O tremor também foi sentido em Rondônia e Manaus.
Segundo informou o  Serviço Geológico dos EUA (USGS) um tremor de magnitude 7,6 aconteceu às 20h45 (hora de Brasília) na região fronteiriça entre Peru e Brasil -- com epicentro no Peru. Ainda segundo o USGS, o tremor teve profundidade de 602 km.
Um vídeo feito pela estudante Thaynah Santos, de 22 anos, mostra o momento em que ela percebeu o tremor em Rio Branco.

"Estava deitada no meu quarto mexendo no meu celular, senti a cama tremer e em seguida o guarda-roupas, o tremor parou e voltei a deitar, foi quando voltou. Saí correndo para rua com medo de acontecer alguma coisa e todo mundo tinha saído das suas casas. Fiquei com muito medo, me arrepiei inteira", lembra.

 

Tremor em Manaus
O tremor também foi sentido em algumas zonas de Manaus. Uma faculdade na Zona Centro-Sul liberou alunos. Moradores de prédios na mesma zona desceram dos prédios após sentirem o abalo.

De acordo com o universitário Thiago Correa, de 29 anos, o tremor durou alguns segundos e foi sentido no prédio do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM). "Nós estávamos trabalhando normal, no computador, quando sentimos um tremor forte. Uma moça que trabalha na frente da minha sala foi nos avisar e perguntar se também estávamos sentindo. Aí a gente já foi abrindo a porta e descendo as escadas. Encontramos com outras pessoas de outros andares que também sentiram. Umas até sentiram muito forte, disseram que o monitor do computador chegou a tremer".


 Funcionários do Tribunal de Justiça saíram do prédio após tremor (Foto: Thiago Correa/Arquivo Pessoal)Funcionários do Tribunal de Justiça de Manaus saíram do prédio após tremor (Foto: Thiago Correa/Arquivo Pessoal)

Fonte: G1

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Anderson Leitão estrangulou Ana Carolina por ciúmes.
Amiga disse que texto enviado para Ana nesta quarta foi visualizada por ele

 A família da dançarina cearense Ana Carolina de Souza Vieira, de 30 anos, estava preocupada com a presença do ex-namorado dela, Anderson Rodrigues Leitão, de 27 anos, em São Paulo. Ele morava em Fortaleza, de onde viajou de avião para a capital paulista na sexta-feira (30), e insistia em encontrar a vítima. O medo é revelado por mensagens de Whatsapp no grupo da família.

Ana Carolina foi encontrada morta na manhã desta quarta-feira (4) no apartamento em que morava na Rua Vergueiro, no Sacomã, na Zona Sul de São Paulo. O corpo foi achado após os zeladores sentirem um cheiro forte vindo do apartamento. Eles tocaram a campainha, notaram que a porta estava aberta, entraram e encontraram o corpo na cama do quarto, coberto.

Ana Carolina avisa a família que vai ficar em casa porque o ex-namorado está na porta do prédio (Foto: Glauco Araújo/G1) 
Ana Carolina avisa a família que vai ficar em casa na sexta-feira (30) porque o ex-namorado está na porta do prédio (Foto: Glauco Araújo/G1) 

Confissão
Anderson confessou à polícia que matou a dançarina na noite de segunda-feira (2) e ficou dois dias com a ex-namorada morta. Ele revelou que maquiou o rosto e penteou o cabelo dela após o crime.

Ele chegou a São Paulo na sexta-feira e foi direto para o prédio de Ana Carolina. Segundo a polícia, ele chegou a entrar no condomínio, mas foi retirado do local pelos zeladores atendendo a um pedido da dançarina, que foi orientada pela família a proibir a entrada dele.
Na última segunda, no entanto, ela permitiu que o ex-namorado subisse após ele insistir muito.

Folha com duas fotos de Anderson que a vítima deixou na portaria do prédio indicando que ele estava proibido de entrar no local (Foto: Glauco Araújo/G1)Folha com duas fotos de Anderson que a vítima deixou na portaria do prédio indicando que ele estava proibido de entrar no local (Foto: Glauco Araújo/G1)

 Ana Carolina Vieira era de Fortaleza e morava em São Paulo (Foto: Reprodução/Facebook/Ana Carolina Vieira) 
Ana Carolina Vieira era de Fortaleza e morava em São Paulo (Foto: Reprodução/Facebook/Ana Carolina Vieira)

Fonte: G1

 

Decisão vale para cidades isoladas do sistema nacional e a ilha de Cotijuba

 Foto: Reprodução/ internetFoto: Reprodução/ internet Milhares de famílias paraenses que se encontram nos municípios isolados por não receberem energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) pagarão menos na conta de luz. Isto porque, a partir de dezembro, a bandeira vermelha não irá mais incidir na conta das 25 cidades mais a Ilha de Cotijuba, em Belém, que estão fora do SIN. Esta foi uma ação do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), que em articulação com a senadora Sandra Braga (PMDB-AM), conseguiu incluir os municípios paraenses na emenda apresentada pela parlamentar junto à Medida Provisória 677/2015.
A ação dos senadores altera a Lei 12.111 de 2009, estabelecendo que as bandeiras tarifárias não se aplicam aos consumidores de áreas isoladas. Fundamentalmente, a MP 677/2015 - sancionada ontem pela presidente Dilma Rousseff - prevê a criação do Fundo de Energia do Nordeste e prorroga, até 2037, o prazo de vigência de contratos especiais entre Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) e indústrias eletrointensivas. Após ser exaustivamente debatido pelos parlamentares, o texto original foi alterado pelas emendas para atender outras regiões brasileiras em relação à questão energética.
Foi por meio das emendas que a MP pôs fim a cobrança da bandeira tarifária aos municípios isolados do SIN. "A minha luta é pela extinção da bandeira para todos os municípios do Pará. Não é possível que um Estado exportador de energia, que contribua para o sistema elétrico, pague pela bandeira vermelha, sem receber nenhum tipo de benefício. Por enquanto, a solução foi retirar os municípios que estão isolados, mas continuarei trabalhando para buscar uma compensação ao Pará e reduzir a conta de energia dos paraenses", justificou o senador Flexa Ribeiro.
Dentre os municípios que serão beneficiados pela MP, a cidade de Curuá comemora a ação política. De acordo com a prefeita Adriana Silva, o recurso que era empregado pelo município para pagar a conta de energia da Prefeitura poderá ser deslocado para outras secretarias, reforçando as áreas de saúde e educação. "Neste momento em que os municípios estão quebrados por conta da redução no repasse do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), ações como essa, que contribuem com a diminuição de gastos, deverão nos ajudar no sentido de dar mais efetividade às ações em áreas essenciais como saúde, educação e até mesmo para que a Prefeitura possa empregar esse recurso na iluminação pública", comentou a prefeita.
Além de Curuá, serão beneficiados os municípios de Afuá, Alenquer; Almerim; Anajás; Aveiro; Cachoeira do Arari; Chaves; Santa Cruz do Arari; Faro; Gurupá; Jacareacanga; Juruti; Monte Alegre; Muaná; Oeiras do Pará; Ponta de Pedras; Porto de Moz; Prainha; Salvaterra; Santa do Araguaia; Sebastião da Boa Vista; Soure; Terra Santa; Santa Maria das Barreiras e a Ilha de Cotijuba, em Belém.

Fonte: Portal ORM