sábado, 14 de março de 2015

Wladimir Costa (SD) durante reunião do Conselho de Ética em 2014, quando foi relator de um dos processo analisados pelo órgão.
(Foto: Lucio Bernardo Jr./Câmara dos Deputados) 


  
O deputado Wladimir Costa (Solidariedade-PA) acredita que o trabalho do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados vai triplicar em razão da abertura dos inquéritos, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), contra parlamentares suspeitos de envolvimento no esquema de desvio de recursos da Petrobras investigado pela Operação Lava Jato da Polícia Federal.
O STF abriu 21 pedidos de inquérito, por recomendação da Procuradoria-Geral da República, para investigar 22 deputados federais, 12 senadores, 12 ex-parlamentares, uma ex-governadora, entre outros.
Wladimir Costa, que vem integrando o colegiado há quase oito anos, foi indicado novamente pelo Solidariedade como o titular do partido. O deputado Genecias Noronha (CE) será o suplente.
Teremos muito trabalho pela frente. O Conselho de Ética tem sido bastante independente: quando alguém pode ser absolvido, absolvemos. Se não existem provas, para que vamos condená-lo? Mas o conselho é extremamente rígido com aqueles que realmente têm culpa no cartório, e colabora com o Ministério Público Federal e com o STF, destacou Wladimir Costa.


IMPRENSA MARROM
O deputado rebateu informações divulgadas pela imprensa de que não defenderia a cassação de nenhum parlamentar. Wladimir Costa citou – como exemplo das punições a deputados defendidas por ele – o Mensalão e o Escândalo dos Sanguessugas, também conhecido como máfia das ambulâncias, que estourou em 2006 devido à descoberta de uma quadrilha que tinha como objetivo desviar dinheiro público destinado à compra de ambulâncias.
A imprensa marrom tenta carimbar a pecha de que sou bastante benevolente. Isso não é verdade. Ao atuar na época dos Sanguessugas, fui um dos mais rígidos, cortando a própria carne e denunciando colegas com desvios graves de conduta, ressaltou.

Por outro lado, Wladimir Costa explicou que a apresentação das provas contra alguém cabe a quem acusa. Qualquer cidadão brasileiro, ao fazer uma denúncia – seja contra um deputado, seja contra outro cidadão –, tem que provar. Não basta só denunciar. Agora, não é porque saiu uma notinha na imprensa que, no outro dia, alguém entra com a denúncia contra o parlamentar e eu, imediatamente, vou usar a minha voz e o meu poder de voto para condenar. Tem prova? Vamos punir. Não tem prova? Tenho a ousadia e a coragem de defender a decência, o respeito às prerrogativas parlamentares e o respeito à Constituição Federal, declarou Wladimir Costa.





















Fonte: Solidariedade
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