quinta-feira, 13 de novembro de 2014

O partido também definiu que vai ser parte do “Blocão”

BRASÍLIA – O partido Solidariedade, comandado pelo deputado Paulinho da Força (SP), formalizou nesta terça-feira apoio à candidatura de Eduardo Cunha, líder do PMDB, à Presidência da Câmara. A legenda também definiu que irá compor o chamado “Blocão” na Casa, um agrupamento de partidos que pretende ter postura independente em relação ao Palácio do Planalto. Pelas contas de Paulinho, o bloco, que estará sob comando de Cunha, irá contar com cerca de 160 deputados do PMDB e PR, SDD, PSC, PTB.

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Apesar de ter apoiado Aécio Neves (PSDB-MG) nas eleições presidenciais, Paulinho da Força defende agora que a oposição se una em torno de Cunha, sob pena de possibilitar a vitória de um nome do PT para o comando da Câmara. O deputado disse que irá conversar com o tucano sobre isso ainda hoje. O apoio do Solidariedade à eleição do líder do PMDB foi fechado de forma unânime pelos 15 deputados eleitos do partido, em almoço nesta terça na sede do Solidariedade, que contou com a presença do peemedebista.
– Não consegui conversar com Aécio ainda, mas acho que é um erro da oposição lançar candidato. Acho que deveria se unir para apoiar Eduardo Cunha e forçar o PT a ter o candidato dele para ser derrotado. Se a oposição lançar um candidato, o PT fica numa boa e pode até ganhar no segundo turno – afirmou Paulinho.
Aécio Neves tem defendido que o PSDB na Câmara apoie um candidato à Presidência da Câmara que represente os segmentos que estiveram ao seu lado no segundo turno da eleição presidencial, ligados à ex-senadora Marina Silva, derrotada no primeiro turno da disputa à Presidência da República, ou ao ex-governador Eduardo Campos, falecido em agosto deste ano em acidente aéreo, antes mesmo de conseguir concorrer no primeiro turno da eleição.
O presidente do Solidariedade disse ainda que Eduardo Cunha não se apresentou como candidato da oposição, mas sim como um candidato independente, que não permitirá que a Câmara seja “tutelada” pelo governo.
– Não é oposição, mas é para que o Congresso tenha independência, funcione direito, e não seja vinculado ao Palácio do Planalto. A Câmara tem que ter independência de votar como quiser, sem ser um poder tutelado pelo governo federal – afirmou Paulinho.
Paulinho da Força negou que as negociações com Eduardo Cunha tenham girado em torno de cargos para o Solidariedade. Mas admitiu que, integrando o Blocão, seu partido terá mais chances de ocupar posições de destaque na Câmara na próxima Legislatura. Sozinho, o SDD teria direito apenas à 17ª escolha para uma comissão na Câmara.
– Não discutimos nada ainda sobre cargos ou espaço na Mesa Diretora. Hoje, o Solidariedade ficaria lá em baixo, mas o Blocão é maioria, teria comissões importantes, como a de Constituição e Justiça. Mas vamos esperar como vai ficar a composição, não dá para definir isso agora, até porque o que fizermos de um lado o outro lado também vai querer fazer – pontuou o deputado.







Fonte: site O Globo
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