terça-feira, 5 de agosto de 2014

Médicos encaminham pacientes vindos da África a serviços de referência.
Nenhum caso até agora preencheu os requisitos para ser suspeito de ebola.

 

 Agentes da saúde se preparam para trabalhar no lado de fora de uma unidade de isolamento, em Lofa, na Libéria, em julho  (Foto: Reuters/Ahmed Jallanzo/Unicef)Agentes da saúde se preparam para trabalhar no lado de fora de uma unidade de isolamento, em Lofa, na Libéria, em julho (Foto: Reuters/Ahmed Jallanzo/Unicef)

 

 Os serviços de saúde brasileiros já estão em alerta para identificar pacientes que possam ter tido contato com o vírus ebola, de acordo com o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa. Segundo ele, já houve casos de pacientes que vieram da África com sintomas variados e que foram encaminhados para serviços de referência para verificar o risco de ser ebola.
 “Tem casos de pessoas que vêm de países onde nem tem ebola e os sintomas nem são parecidos”, diz Barbosa. Para ele, isso mostra que os profissionais e o sistema de saúde em geral estão “muito sensíveis” para identificar esses casos. “Isso é bom, desde que não se caia no exagero de não observar de onde a pessoa veio, o que pode sobrecarregar os serviços de referência.”
Nenhum dos casos apresentados até o momento no país preencheu os requisitos para ser considerado suspeito de ebola.  “Um era malária e o outro era infecção urinária. Como a pessoa tinha vindo da África, pensaram que poderia ser ebola. Mas no hospital de referência, essa possibilidade é descartada.”

Probabilidade baixa
 
A probabilidade de o ebola chegar ao Brasil é muito baixa, de acordo com Barbosa. “O ebola não se transmite pelo ar, diferentemente de outros vírus. Só transmite se a pessoa tiver contato direto com sangue ou fluidos corporais de pessoas doentes”, diz. Outra característica que dificulta a propagação da doença para outros continentes é que o paciente tem mais probabilidade de transmitir a doença quando aparecem os sintomas.

“Todo caso de ebola é grave, não tem casos com sintomas leves ou assintomáticos”, diz o secretário. Dessa forma, é mais fácil identificar o paciente que pode transmitir o vírus. Além disso, pacientes nesse estado provavelmente não conseguiriam fazer uma viagem internacional.


Fonte: Mariana Lenharo Do G1/São Paulo

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